ANÁLISE DE ENCADERNADOS

Eu tava pensando aqui, e se acontecer de eu ler muitos mais coloco tudo junto depois em um post maior. Melhor do que deixar passar muito tempo, aí esses ficam atrasados. É paradoxo, cara!




- OS HERÓIS MAIS PODEROSOS DA MARVEL -



8.Tocha Humana (Jim Hammond)


"Estou ciente de que você me deu vida. Mas não pode agora mudar de ideia e tomá-la de volta. Nem pode me dizer o que fazer com ela."

Pra quem não sabe, esse Tocha Humana foi o primeiro herói da Marvel, na época que ela ainda se chamava Timely. Aqui não vem trabalhos antiquíssimos, mas uma homenagem mais recente que foi feita ao personagem. Há muito morto, o roteiro se trata justamente do ciborgue sendo trazido de volta à realidade e tendo que lidar com isso. Conforme a ideia se desenrola, quem protagoniza a trama é o Centelha, antigo parceiro do Tocha Humana, e o vilão é o Pensador Louco. No início é bem chatinho, demora um pouco pra engatar, creio que por esses personagens serem bem sem-graça, principalmente o vilão, que é nada diferente de qualquer cientista louco. Mas quando o Tocha original retorna tudo fica mais interessante. As ilustrações são excelentes e a estória idealizada por Mike Carey junto de Alex Ross mostra um enredo novo que de forma sutil homenageia as aventuras antigas, com elementos como Namor e os nazistas, por exemplo. Apesar de algumas partes previsíveis, rola umas surpresas.

Conclusão: Vale a pena.


21.Valquíria


"Esta não será uma jornada agradável. A mensageira cantou algo sobre uma tropa maligna... de matança e podridão... de imundície e vermes... de trapaça e loucura... de tortura, sedução e... de ódio. Ela dizia que as Damas da Destruição estavam se erguendo. E dizia que a culpa era minha."

O roteiro é do Cullen Bunn, e o que mais me chama atenção nesse caso é que ele se trata do responsável pelo famoso "Deadpool Mata O Universo Marvel". Na trama a asgardiana Valquíria precisa cumprir a missão de erguer várias guerreiras da Terra para lutarem ao seu lado. A aventura vai contando com várias mulheres diferentes da Marvel, a maioria bem desconhecida, e o tom é humorístico, principalmente nas discussões entre as personagens que se focam em divergências culturais, como no primeiro filme dos Vingadores. É bem feito só que não chega a ser hilário. Se aproximando do fim começam a revelar a problemática pessoal da Valquíria, que é séria e mais interessante que o problema geral. Apesar do desenvolvimento fraco, o que mais me incomodou mesmo foi o final extremamente aberto. Fica muita coisa a ser terminada, o que é frustrante, já que não se tratando de um clássico, dificilmente publicarão a sequência em um novo encadernado.

Conclusão: Dispensável


22.Professor X


"As reações deles são tão... aleatórias... Seu ódio vem de muitas coisas... de raças, crenças e cores e até discordâncias quanto à moda!"

Os X-Men e o X-Factor tem que enfrentar um poderosíssimo inimigo que foi o primeiro que se colocou no caminho de Charles Xavier. Esse é o Rei das Sombras, um ser feito puramente de energia psíquica. As ilustrações são bem chamativas e coloridas, aquelas páginas que parecem ácidas. Eu particularmente vi como um problema o nível de loucura que fica quando começam as batalhas do Professor X ambientadas puramente no ambiente psíquico. Fica parecendo anime, nem sei com o que relacionar. O que é mais exagerado? Dragon Ball ou Final Fantasy? De qualquer forma, os desenhos são chamativos e a estória não é ruim não, só não achei tão impactante e definitivo quanto ao Professor X pra um encadernado com o nome dele.

Conclusão: Dispensável



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3.Superman: O Último Filho


"Você é o último filho da Casa de El."

Sem muita introdução, chega um meteoro em Metrópolis que se revela uma nave de fuga. Dentro dela há um menininho pelado e sem recordações do passado. Além de ter a linguagem de Krypton, a sua estrutura biológica bate com a do Superman. O título de "O Último Filho" não foi colocado por nada. Na verdade a ideia de relação paternal é explorada a estória toda por diferentes ângulos. Até terminar aparecem grande parte dos principais personagens do universo do herói; sejam parceiros, coadjuvantes ou inimigos. A arte apesar de não chamar atenção por beleza ou detalhismo é muito competente no que se trata de narrativa; atenção especial pra duas páginas inteiras em que todos os quadros só mostram Superman e Lex Luthor discutindo. Depois há uma estória extra que foi publicada na época e a primeira de todas as estórias do Superman.

Conclusão: Vale a pena

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