CAMPEONATO MUNDIAL DE XADREZ #01 - 1984


Há dois anos me aventuro nos livros de xadrez, e em todas essas investidas, há sempre um ponto em comum: os livros são caros, raros, e os realmente bons apenas encontro em inglês / espanhol e no formato PDF. Não li muitos livros até o fim, chego até a contar alguns que passei mais tempo: Como Jogar Xadrez Bem (Leonard Barden), Escudeiro de Caíssa (Fernando Melo), Kasparov VS Karpov – 24 partidas de 1990 (Efim Geller e outros)... E após esse último em especial, sempre me desafiava a conferir toda a origem da guerra dos Ks, em 84, mas não me achava suficientemente pronto.




Meses atrás, meu chefe fez um gesto, que além de me surpreender, serviu como “a maça que caiu na cabeça de Newton”: presenteou-me com uma revista de xadrez, de 2005, cujos outros exemplares eu nem mesmo consegui encontrar pela internet. A primeira surpresa, foi um cara difícil e fechado como ele fazer isso, acho que foi sua forma de dizer “olha, garoto, eu num vou com a tua cara, mas já que fica tão fascinado aqui por xadrez na empresa, talvez isso lhe sirva mais do que pra mim”. Sem falar de ter sido a primeira vez que eu recebera um presente desses de qualquer pessoa. Daí a ideia: Vou começar a editar os livros com temas específicos, imprimir, encadernar, e estudar por eles! Não costumam dizer que “Se a montanha não vai até Maomé...”?



Primeiro imprimi incompleto, com todas as partidas do Henry Bird, no qual ele joga sua “abertura Bird” (A02 e A03). Logo depois, pensei em encarar novamente o match de 1984... E o melhor de tudo, corrigindo tudo o que me incomodava nos livros que eu tinha lido, como:

   - notações misturadas,
·         -- descrições vagas da abertura,
· ---- falta de diagramas, ou mesmo, confusos
· --- ou muitas vezes excesso de variantes, que mais desviam do que imergem.

Versão Beta?

·         
Resolvi tanto colocar para leitura online aqui:



Quanto para download aqui:


E mostrar as fotos da versão impressa que vou usar (que qualquer um pode fazer em casa, tendo paciência, é claro):






Mas daí, pode se perguntar o obvio: “Ozymandias, de que vai adiantar apenas reproduzir a partida sem nenhum comentário ou análise de uma engine? Porque se for pra só reproduzir esses lances, eu vou em qualquer banco de dados e vejo no meu computador ou celular!”

E daí eu respondo: Por uma coisa chamada senso critico. É claro que é importante ter auxilio de profissionais, mas chega um momento que se deve perder o medo (e comodidade) e ir ao seu ritmo buscando as soluções, porque de nada adiantará ver variantes extraordinárias em vídeos e afins, se o seu pensamento individual não lhe permitir reproduzir nada na hora de uma partida séria. Conhecimento sólido, no fim vence truques.

Força e honra.


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