ESCALPO #54 - #55!!!



Créditos da edição #54:

Escritor: Jason Aaron
Desenhista e arte-finalista: R.M. Guera
Colorista: Giulia Brusco
Capa: Jock
Tradução e diagramação: Ozymandias_Realista
Finalização e diagramação: Epistarse HQs











Créditos da edição #55:

Escritor: Jason Aaron
Desenhista e arte-finalista: R.M. Guera
Colorista: Giulia Brusco
Capa: Jock
Tradução e revisão: Ozymandias_Realista

Finalização e diagramação: Epistarse HQs













“Adeus, Lincoln”.


Uma história bem contada é uma que te diz no primeiro número (ou primeiros minutos de projeção, no caso dos filmes) como aquele enredo vai acabar. Você se agarra nessa premissa e compra aquilo, até começar a ser surpreendido num vortex de tramas paralelas, para futuramente, perceber que o final já tava explicitado bem ali, no início. Filmes como “Amnésia” e “O Grande Truque” são exemplos desse tipo de manobra. E assim é Escalpo, chegando ao fim de seu penúltimo arco, restando apenas cinco números para fechar todo um emaranhado feito em mais de cinquenta. As últimas páginas da edição #55 tem justamente o objetivo inicial, que achamos que nunca viria a acontecer, dada as circunstâncias, e ainda conseguindo o impacto de toda a imprevisibilidade no ato, cortante como vidro.
“Escalpo” é um enredo que funciona em forma de espiral, a confundir drasticamente sua percepção, é uma espécie de narrativa “soco no estômago” como Preacher, só que sem a âncora de um trio tão palpável de protagonistas, como na saga pregador. Não à toa, o próprio Garth Ennis rasga elogios a série, alegando que ela seja uma das preferidas dele nos últimos anos.  “Ajuste final de contas” é o mais próximo de definir esse arco, sem entregar muito, para estragar sua leitura. Além da noção mútua acerca da palavra “segredo”, personalizado na cruzada de Shunka em se livrar em definitivo do seu, e fazer com que seu maior (e bastante trapaceiro) antagonista Dash, confesse os seus, por qualquer meio violento necessário, incluindo a prática que dá nome ao título do gibi.


Os desenhos de Guera, mais uma vez se destacam, o que não é nenhuma novidade. Durante todo o arco, ele consegue delinear as diferentes emoções dos rostos mais decorrentes, se mantendo com dinamicidade igual seja em uma cena de luta corpo a corpo, seja em um silencioso quadro com um personagem em contemplação do inevitável, citando rapidamente, a cena de Shunka na cadeia, com Rath incitando sua execução. Ou mesmo a reação de Lincoln a certo “gesto” bem inesperado. Rumo ao fim da série. Orgulhosamente, junto ao Epistarse HQs!


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Até o próximo.



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